por T. Austin-Sparks
Capítulo 4 - A Centralidade e Supremacia de Cristo como "Cabeça de Todo Principado e Potestade"
Leitura: Efésios 1:15-23; Filipenses 2:5:11; Colossenses 1:13: 2:10,15.
Numa prévia meditação estivemos ocupados com a centralidade e supremacia de Cristo à luz do individuo; Depois, ficamos com a Sua centralidade e supremacia na Igreja, que é Seu Corpo. Agora vamos considerar o que é implicado no versículo décimo do capítulo dois de Colossenses: "... o cabeça de todo principado e potestade". Junto a isso está a declaração do capítulo um: "... quem nos libertou do poder das trevas".
Para compreender corretamente e apreciar verdadeiramente o valor de declarações particulares na carta, como este que acabamos de ler, devemos ter presente o pano de fundo e motivo da carta; e por isso, ficaremos ocupados um momento com as coisas principais que estão à vista nesta carta. E primeiramente, e totalmente inclusivo, existe esta absoluta supremacia de Cristo. Para o desvendar disso aos crentes e o estabelecimento dos crentes nisso, o Espírito Santo conduziu ao Apóstolo a escrever esta carta. Foi por causa de um movimento por meio de um ensino que chegou a Colossas, efeito o qual era tirar ao Senhor Jesus do Seu lugar preeminente e colocá-lo num lugar mais baixo, que esta carta foi provocada. Era para correção. A natureza daquele ensino era uma combinação de Judaísmo com uma filosofia cristã espúria. Haviam elementos do Judaísmo e elementos do Cristianismo entrelaçados em algo como uma filosofia fascinante, e tinha a ver principalmente com seres sobrenaturais de ordens baixas até ordens muito elevadas: principados e potestades nas esferas mais baixas e nas esferas mais elevadas, e estas ordens de seres sobrenaturais e espirituais foram traçadas por meio de classes de espíritos e anjos e arcanjos, e depois, como um deles, mas de uma classe muito elevada, Cristo era apresentado. E Ele foi feito como apenas superior, ou talvez a única cabeça superior de forças angelicais, ordens angelicais, e estes se ofereciam para adoração. Havia o que o Apóstolo chama aqui de: "uma humildade fingida e adoração a anjos", pelo qual quis dizer que pessoas estavam assumindo ser muito humildes, adorando anjos, ajoelhando-se a qualquer pessoa superior na esfera espiritual, uma humildade fingida e adoração a anjos. Como você verá ao ler de novo, o Apóstolo repudia a coisa toda como sendo da terra, e do homem, e sendo pernicioso e mau, e para ser completamente lançado fora porque, estando coberto de uma religiosidade muito sincera e séria, sutilmente atacava esta coisa, atacava a absoluta supremacia do Senhor Jesus como na Cabeça da Deidade. Era algo maravilhoso. Atraía adoração. Até levava à adoração de Jesus, Lhe dava um lugar muito alto nas ordens celestiais; representava uma devoção muito grande, e com seus ritos externos que foram tomados das ordenanças judaicas, as quais você verá na carta, capturava a muitos, e eles o aceitavam como uma revelação, uma revelação maravilhosa, e como uma verdade a ser recebida e obedecida. Eles estavam em risco de falhar em reconhecer o perigo disso, que embora exaltasse Cristo, levava a adoração de Cristo, produzia naqueles que a aceitavam uma atitude aparentemente espiritual de reverência e humildade, e tinha esse efeito moral neles de algo para torná-los muito reverentes, humildes, sérios, com uma grande devoção a Cristo, e um grande respeito a todo o espiritual: no entanto, tudo isso os cegou para a coisa profunda, sútil, diabólica que havia lá. Quão longe irá Satanás para mesmo até trazendo um tipo de devoção a Cristo, e promover um "Cristianismo" místico, físico com elementos de elevação moral, e contudo, esconder dentro dessa mesma coisa algo que é dele mesmo, sendo dele mesmo, sabores daquilo que estava nele desde aquele tempo em que foi lançado fora do céu, isso que tiraria do Senhor Jesus o absolutismo do Seu lugar na Cabeça da Deidade.
Isto era o que havia aqui, por trás desta carta; e a carta foi escrita para expôr esta filosofia gnóstica, esta espiritualidade falsa, esta devoção satânica ao Senhor Jesus, e mostrar que o Senhor Jesus não estava apenas no topo de categorias angelicais, Ele era o Cabeça de todo principado e potestade no sentido de que Ele era o Filho do amor de Deus, e que Ele era um eternamente com Deus na Cabeça da Deidade, A plenitude da Cabeça da Deidade estava Nele em forma corpórea.
Agora, amado, do que acabamos de dizer deve haver orientação para nós no tempo do fim; e você pode assumir o que disse e aplicá-lo a algumas coisas que são deste mesmo caráter, o qual estará em grande voga na terra, mas que simplesmente fica aquém desta coisa essencial. Mas este não é o objetivo de dizer isto, embora forneça esse entendimento e conhecimento e orientação e precaução. Ele é cabeça de todo principado e potestade, Cristo é absolutamente supremo, numa supremacia única, não como alguém daquela ordem, no topo dessa ordem. mas Alguém cuja ordem está muito acima de toda outra ordem, e cuja supremacia é porque não existe outro como Ele. Ele não pertence à ordem angelical. Ele não é um ser criado. Ele é eternamente um com Deus. É claro, para você isso não é nada novo, e não provoca muito entusiasmo, porque todos nós cremos nisso muito vivamente. Espero que isso seja verdade de você; que você creia nisso, que você permaneça nisso, que do seu coração você esteja bem disposto a dizer sem a menor suspeita de uma reserva: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo".
Agora, tendo dito isso, e visto isso, você é capaz de avançar para a coisa que está conetada com isso como algo principal nesta carta. Conetada com a absoluta supremacia de Cristo, é a Sua supremacia como indicada pela Sua obra. Está aqui que o Apóstolo mostra de que maneira Cristo é diferente , e superior de todas as outras ordens de anjos e arcanjos e principados e potestades. Não é só a declaração do fato de que Ele é, mas é a demostração de COMO isso se dá, de que maneira isso se dá; e é em virtude da Sua obra. Você percebe que isso é o que aparece nesta carta. Você toma a grande declaração do capítulo 1:13: "O qual nos libertou da autoridade (lit.) das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor". Isso representa a Sua obra poderosa, e é isso que Ele fez no que você lê no capítulo 2:15: "E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou na mesma cruz". Quando Ele fez isso Ele nos libertou da autoridade das trevas, e fomos transportados para o reino do Filho do amor de Deus. Nenhum anjo fez isso. Nenhum arcanjo despojou principados e potestades. Ele os expôs publicamente, triunfando sobre eles na Sua Cruz. Foi Cristo que fez isso. É de Cristo o reino. É o reino do Filho do amor de Deus, Seu é o reino; e esse reino é Dele em virtude da conquista, em virtude do triunfo, em virtude de haver expulsado todos os outros principados e potestades; ao exibir publicamente em Seu triunfo esses outros que buscavam tomar posse do domínio deste mundo. Seu é o reino em virtude da Sua Cruz; e Sua Cruz é a cena do Seu tratamento com toda outra autoridade e poder no universo que, de alguma maneira, procuraria tirar Seus direitos como o herdeiro eterno, predestinado de todas as coisas, como o Apóstolo diz aqui: "Todas as coisas foram criadas por ele, e para ele". A supremacia é baseada na Sua obra.
É claro que é uma coisa grande reconhecer a supremacia pessoal do Senhor Jesus; é uma coisa adicionada, amado, reconhecer a grandeza da obra que Ele realizou que O levou a essa supremacia pessoal. Em Filipenses 3 vemos o movimento descendente do Filho do amor de Deus, do lugar da igualdade com Deus para baixo, baixo, baixo, até se esvaziar completamente; Ele se fez "obediente até a morte, sim, e morte de cruz". "Sim" diz o Apóstolo: "sim" - e não uma morte gloriosa, não uma morte honorável à vista dos homens - "a morte da cruz" - "Portanto" (por esta razão, por conta disto, por causa disto, a morte da cruz) "também Deus O exaltou, e lhe deu o nome que está acima de todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, coisas que estão nos céus e coisas na terra e coisas sob a terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai". O terreno da Sua supremacia é a singularidade e a transcendência da obra que Ele realizara.
Agora, a terceira coisa que vem com esta carta é o nosso envolvimento. Isso é muito glorioso, e o nosso coração debe se comover pela grande realidade objetiva, a supremacia de Cristo e a Sua obra: mas temos de ver como nós entramos nisso, e um ou dois fragmentos nos ajudarão. Olhemos Colossenses 2:12. "Tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados pela fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E a vós, que quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos". "Se morrestes com Cristo" - poderíamos deixar fora o "se" e fazer disso uma afirmação: "Morrestes com Cristo". "Se então foram ressuscitados com Cristo..." Você percebe que anteriormente ele fez a declaração de que este era o caso, que fomos sepultados com Ele, que fomos ressuscitados com Ele. Agora, podemos tomá-lo dessa maneira, como uma afirmação dupla: Vocês morreram com Cristo; foram ressuscitados com Cristo: "procurai as coisas lá de cima, onde Cristo está, sentado à destra de Deus". "Não mintais uns aos outros; pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestisteis do novo, que se renova para o pleno conhecimento segundo a imagem daquele que o criou: onde não pode haver grego nem judeu... mas Cristo é tudo e em todos". Esse é o caminho para o benefício do que temos ido dizendo e é necessário que levemos a cabo a obra da Cristo até esta plena realização. A plena realização da Sua vitória absoluta na esfera de todo principado e potestade, na esfera da autoridade das trevas - digo que é necessário que levemos a cabo a Sua obra até essa plena realização. Perdão de pecados é uma grande benção, a expiação pelos nossos pecados é uma grande benção, ser salvo do inferno no final e ir para o céu é uma grande benção, nós não minimizaríamos elas em nenhum momento ou tiraríamos algo da grandeza e magnificência dessas coisas, por causa do custo infinito com o que foram compradas para nós, mas digo novamente, é necessário que levemos a cabo a obra de Cristo até sua plena realização, e sua plena realização jaz na esfera de principados e potestades, jaz na esfera d autoridade das trevas, a jurisdição das trevas. Isso é importante para os pecadores saberem, que não se trata só de que seus pecados sejam perdoados e seja salvo do pecado, mas que o pecador saiba que na salvação toda autoridade, a jurisdição dos principados e potestades do Adversário, Satanás mesmo, tem sido destruído e quebrado, e que dessa jurisdição, dessa autoridade, desta retenção legítima de Satanás, eles têm sido resgatados - pois essa é a palavra aqui - resgatados por Cristo na Sua Cruz; significa que Satanás não tem mais poder porque ele não tem mais direito. Seu poder depende do seu direito, e seu direito está baseado num estado de coisas no nosso coração, e a Cruz lida com o estado de coisas e destrói ou remove o terreno do seu direito, e quebra seu poder. Leve isso a cabo. Agora, tudo isso está em Cristo para nós. Cristo em Si mesmo personifica Sua supremacia sobre o Adversário porque Nele não existe ninguém desse terreno que o Adversário deve ter para acampar e construir a sua autoridade legítima para reter em escravidão. Em Cristo não existe esse terreno; Cristo está em nós quando cremos, e, como já apontamos, isso compreendido pela fé significa que a autoridade de Satanás é quebrada porque existe aquilo em nós que é Cristo; Cristo está em nós, no qual não existe terreno para a jurisdição de Satanás. Ser liberto não só do pecado (me deixe dizer novamente) mas da autoridade de Satanás, é algo tremendo. "Quem poderá fazer alguma acusação aos eleitos de Deus?" "É Cristo que morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos". Qual é a importância disso? O Acusador chega e tenta fazer uma acusação contra nós. Qual é o terreno da nossa resposta? Ó, nosso terreno da resposta é este: "É Cristo que morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos". Essa é a maneira de responder a acusação do inimigo; Cristo, quem triunfou sobre o pecado e sobre todos os terrenos da autoridade de Satanás. Você e eu nunca poderemos enfrentar o inimigo em nós mesmos, ele sempre teria o melhor dos argumentos, mas se formos capazes de apresentar Cristo a ele, o que ele pode fazer? "...Na morte e ressurreição de Cristo todo seu poder foi destruído. "Quem fará alguma acusação contra os eleitos de Deus?" "Cristo em vós, a esperança da glória." Você segue isso? Essa é a provisão que Deus fez, e se apenas tivermos uma compreensão mais plena, disposta de Cristo, perceberemos que esse é o caminho da vitória. Que é o que o Espírito Santo opera para tornar a vitória em nós real? Não é a nossa luta para sermos melhores. O ESPÍRITO SANTO NUNCA NOS AJUDA NUMA LUTA PARA SER MELHORES. Podemos ficar lutando para sempre, e morrer lutando, e o Espírito Santo não nos ajudará se esse é o caminho no qual achamos que vamos ser ou salvos ou santificados. Com o que o Espírito Santo cooperará? É com a nossa compreensão da fé e apropriação de Cristo como a nossa perfeição, como a nossa salvação. "Ó," você diz, "sim, mas nós somos pecaminosos e existe muita coisa errada conosco; vamos fechar os nossos olhos para a realidade sobre nós mesmos?" Você é para abrir seus olhos para Cristo. Pare de olhar a si mesmo e ao seu próprio pecado e fixe seus olhos no Senhor Jesus como a perfeição por você a Deus, e de Deus a você, e enquanto você toma Ele pela fé - "Não o que eu sou, ó Senhor, mas o que Tu és" - "Eu em mim mesmo sou mau: '... em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum,' mas Senhor, Tu és a minha salvação, Tu és a minha justiça, Tu és a minha santidade, Tu es a minha santificação, eu seguro em Ti por tudo isso" o Espírito Santo cumpre isso para nós. A nossa apreciação de Cristo é o terreno de atividade do Espírito Santo; esse é o caminho da libertação.
Ouça esse homem miserável clamando: "... pois o que quero, isso não faço; mas o que odeio, isso faço". Nessa vida de altos e baixos, resolvendo e falhando, afinal clama: "Ó miserável homem que sou! Quem me livrará? ... Graças a Deus mediante Jesus Cristo nosso Senhor." Qual é o caminho de saída para o homem miserável? Uma compreensão de Cristo. Não de suas lutas, suas resoluções, seus esforços para tomar uma decisão de que hoje vai ser melhor, e voltando e tendo que se arrepender no fina do dia. Não, não! é a nossa fé que se segura em Cristo que é a saída, o terreno positivo da vitória. Tente esse caminho. Deus honra o Seu Filho, e Deus honra sua fé no Seu Filho. "É Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos", triunfante; e, "Cristo em vós" "... o cabeça de todo principado e potestade." Isto, para o não salvo, é um fato necessário. Se nós tivéssemos sido convertidos na força disto teríamos sido crentes mais fortes desde o princípio. Se apenas tivéssemos conhecido isto quando primeiramente fomos salvos teríamos pulado para algo que veio para nós muitos anos mais tarde. Ó, que a pregação da salvação seja completa! Você obtêm um diferente tipo de convertido por completo quando você leva a obra de Cristo até a sua última realização; quando não é somente pregado que seus pecados serão perdoados e você irá para o céu e não o inferno - talvez, um pouco mais do que isso; mas é infinitamente mais do que isso, e se apenas pregássemos a plenitude da obra de Cristo teríamos convertidos que foram em frente, a passos largos, e alcançado a maturidade mais cedo do que a maioria está fazendo, e acharemos que a maioria das nossas convenções são absolutamente desnecessárias, pois elas são principalmente para nos levar ao lugar onde devemos ter chegado quando fomos convertidos.
É necessário para o crente; gostaria de dizer somente que é necessário para o obreiro, o pregador do Evangelho, aquele que tem a ver com as almas. Você não será um pregador popular é claro, se você pregar isto. Você descobrirá, mais do que nunca, que o inferno sairá contra você, e muitos do povo do Senhor se tornarão contra você, mas é necessário. Tome o caso dos pagãos; embora o que tenhamos nos pagãos é somente obvio e patente: a mesma coisa é válido no caso dos iluminados, civilizados, porém não é tão obvio, tem sido encoberto pela civilização e uma imensa tradição cristã: mas no caso dos pagãos é muito patente. Qual é o problema com tantos convertidos do paganismo? Eles chegam até o assunto do perdão e salvação do pecado, e fé no Senhor Jesus, mas ó, o medo pungente, rastreador, perseguidor do mundo do espírito, a autoridade das trevas; lhes segue, e muitas vezes essa é a coisa que lhes arrasta e lhes traz de volta para a escravidão; e por causa do medo disso, e das consequências das suas ações ao escapar das tradições dos seus pais, do medo das consequências na esfera espiritual, do que lhes pode acontecer, do que lhes pode atingir, eles ficam de novo em escravidão e deixam o caminho e voltam.
Se apenas pudéssemos trazer a eles, no poder do Espírito Santo no princípio, a proclamação Daquele "quem nos libertou do poder (lit. autoridade) das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor," e conseguir isso, nós veríamos diferentes resultados. Leve isso para eles.
Amado, a mesma acontece aqui neste país como nos países pagãos, mas tenho dito que está velado. A autoridade das trevas é tão real aqui quanto é dentre os pagãos, o mesmo Evangelho é necessário, e você descobrirá que até que você não tenha registrado o impacto da obra do Calvário de Cristo contra as forças espirituais por trás dos homens você não forjará suas libertações completas. Nós crentes sabemos o que é significa o inimigo tentar que fiquemos nas garras do medo, de novo, a respeito dele. A autoridade das trevas é uma coisa muito real para nós. Temos experiencias, e se formos a nos render a elas, esse seria o fim de nós. Ele tenta nos trazer esse embate da autoridade das trevas, e se nos rendermos, se capitulamos, se o aceitamos, estamos derrotados. Se somos do Senhor, Cristo está no interior, e Cristo é supremo e devemos avançar mesmo se não sentimos nada, ou se temos um sentimento muito mau; quando parece ser a última coisa que devemos estar dizendo, o dizemos porque é um fato de Deus, e quando começamos a afirmar o fato de Deus nós ganhamos. Os crentes sabem o que significa o inimigo tentar fazê-los aceitar a autoridade das trevas. Permaneça na verdade de Deus. Deus não muda com os nossos sentimentos. Deus não se altera com a nossa consciência. Toda a nossa vida está sujeita a variações, mais rápida do que a variação do clima, mas Ele governa, inalterável, imutável. Ele é "o mesmo ontem, e hoje, e para sempre". E se Ele está no interior, Ele veio para ficar, e a vitória está na fé; crendo nisso, permanecendo nisso, se segurando disso; e devemos levar isso a cabo até seu final e plena realização, Ele é Senhor de tudo, "Cabeça de todo principado e potestade". Satanás, às vezes, tentará nos fazer crer que ele está no lugar de domínio, lugar de supremacia, mas desde o Calvário ele não está, nós permanecemos lá.
O Senhor nos dê uma nova alegria no Filho do Seu amor como supremo em toda esfera.
Lampeja dos nossos olhos o brilho da nossa ação de graças,
Alegre e arrependido, confiante e calmo,
Então por toda a vida e o que há após o viver
Se deleite com a incansável música de um salmo.
Sim, durante a vida, morte, através da tristeza e pecado,
Ele nos é suficiente, pois Ele foi suficiente:
Cristo o fim, pois Cristo foi o princípio;
Cristo o princípio, pois o fim é Cristo.
Em consonância com o desejo de T. Austin-Sparks de que aquilo que foi recebido de graça seja dado de graça, seus escritos não possuem copirraite. Portanto, você está livre para usá-los como desejar. Contudo, nós solicitamos que, se você desejar compartilhar escritos deste site com outros, por favor ofereça-os livremente - livres de mudanças, livres de custos e livres de direitos autorais.