por T. Austin-Sparks
Capítulo 3 - A Centralidade e Supremacia de Cristo para a Igreja, Seu Corpo
Leitura: 1 Crônicas 28:1-21; Colossenses 1:18.
A segunda esfera da centralidade e supremacia do Senhor Jesus Cristo é a do Corpo, a Igreja. Primeiramente, tomemos nota do que exatamente este versículo diz. "Ele é a cabeça do Corpo, a igreja: quem é o princípio, o primogênito dentre os mortos; para que em todas as coisas tenha a preeminência". Essa tradução: "...quem é o princípio" é insuficiente; a tradução mais completa e literal seria: "Em que ele é o princípio". Ajuda a entender o que está sendo dito aqui; lendo-o assim você chega logo à maior compreensão da verdade. "Ele é a cabeça do corpo, a igreja, em que ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos". Assim, observa que aqui a Igreja está relacionada a Cristo pela Sua ressurreição: "Em que ele é o primogênito dentre os mortos". Ele é a Cabeça do Corpo, a Igreja na Sua ressurreição.
O Encabeçamento é duplo; se refere ao lugar. Ele ocupa o lugar supremo; e se refere ao tempo; esse lugar foi ocupado por Ele em relação ao Corpo, a Igreja, na Sua ressurreição. De modo que o encabeçamento de Cristo sobre o Corpo, a Igreja, é pela Sua ressurreição. Isso representa mais do que pode parecer pelo momento, mas acho que você verá, à medida que continuarmos, o contexto maior e mais completo. Agora, tendo-nos referido bastante sobre o encabeçamento de Cristo, ou da Sua centralidade e supremacia na vida do crente individual, devemos reconhecer que o encabeçamento individual de Cristo não é, no que diz respeito ao crente individual, uma autoridade independente. É algo relativo; isto é, em outras palavras, não existem tantas cabeças como crentes, constituindo cada crente numa entidade singular de autoridade, fazendo cada crente uma autoridade independente. Embora o encabeçamento deva ser estabelecido em cada crente individual, só existe um encabeçamento e não dezenas de milhares, ou uma grande multidão que ninguém pode contar. Uma Cabeça: o qual significa que tudo é relativo, e a própria ideia do Corpo é de unidade sob uma Cabeça. A ideia, a concepção do corpo representa claramente a ideia de uma unidade sob uma cabeça. A supremacia individual de Cristo conduzirá ao espírito e ao princípio do Corpo. Quero dizer que se Cristo realmente é central e supremo na vida individual dos crentes, o natural, o espontâneo, o desenvolvimento inevitável disso será o princípio do Corpo. Se Cristo habita em seu coração pela fé - essa foi uma frase da centralidade e supremacia individual de Cristo que consideramos - se Cristo habita em seu coração individual através da fé, isso conduzirá à seguinte parte do versículo: "... que estando arraigados e fundamentados em amor, vos seja possível, em união com todos os santos..." Cristo habitando no coração individual imediatamente conduz a "todos os santos". O princípio do Corpo aparece do estabelecimento da centralidade e supremacia ou encabeçamento de Cristo no individuo. Existe uma contradição, amado, se alguém afirmar que Cristo é supremo no coração e na vida e, todavia, essa pessoa for marcada e caracterizada por interesses e ações pessoais e independentes. Há uma contradição violenta aí. Cristo não pode ser absolutamente supremo na vida individual e existir uma atividade e interesse pessoal, independente. Se alguém for lei para si em espírito - embora não diga isso de si mesmo - se a sua vida tem as características de ser algo desligado, separado, independente, à parte do resto do povo do Senhor, um compartimento estanque, existe uma contradição aí, Cristo não é supremo, Cristo não é central. Estas duas coisas não podem ser reconciliadas, independência e o Corpo; independência e a supremacia do Senhor Jesus; porque Ele é supremo na vida como Cabeça, mas não meramente como a Cabeça de um indivíduo mas a Cabeça do Corpo, uma Cabeça de tudo. O Corpo, como o que emanou com a ressurreição do Senhor Jesus, inverte o próprio espírito da independência.
Devemos ver que o Corpo de Cristo representa uma vitória tremenda. Esse Corpo sai da Sua ressurreição, ou com a Sua ressurreição, e o exemplo preeminente do exercício do poder Divino neste universo está no levantar a Jesus dentre os mortos. Esse levantar de Cristo dentre os mortos, representando o supremo exercício do poder Divino, representa a grande vitória de Deus em Cristo, e se o Corpo de Cristo sai com e na Sua ressurreição, esse Corpo é uma parte de uma expressão da grande vitória de Deus. Agora, Efésios deixa isso perfeitamente claro e diz que realmente: "...a suprema grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, segunda a operação da força do seu poder, que operou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita nos céus". O Corpo de Cristo é uma grande vitória de Deus em Cristo na sua realização. Qual foi a natureza dessa vitória? Sobre o que foi uma vitória? Foi sobre aquele espírito que entrou no universo e achou uma expressão concreta, direta, para provocar cisão, divisão, desintegração no universo. Tudo estava segurado como um conjunto em Deus. Era uma coisa Nele. Ele, na eternidade passada, resumiu tudo no Seu Filho, o Senhor Jesus, que Nele todas as coisas permanecessem, subsistissem juntas; que fosse um todo corporativo unido juntamente numa unidade no Filho do Seu amor. Quando Lúcifer, Satanás, viu a posição preeminente e a glória transcendente do Filho de Deus, ele aspirou ocupar uma posição mesmo acima daquela, para ter algo acima daquilo, e assim ele se separou dessa relatividade das coisas na Cabeça, e numa independência de espírito, e ação, e motivo, procurou ter as coisas para si à parte da Cabeça divinamente designada. O desenvolvimento disso no céu trouce cisão lá, uma brecha; a unidade do céu foi quebrada, e os anjos não guardaram o seu principado e foram expulsos e os tem reservado em correntes eternas. A unidade do céu foi quebrada. Mas Lúcifer trouce esse espírito na criação; e enquanto Deus deu ao homem todas as coisas para tê-las Nele (no Seu segredo que Ele não tinha ainda revelado às épocas, Seu segredo, Seu mistério, Seu segredo não revelado do coração a respeito do Seu Filho), Lúcifer de novo, o Adversário, provocou, levou, tentou, atraiu o homem para tê-lo em si mesmo fora de relação com Deus, e o homem se moveu numa independência de Deus, agiu de novo num espírito independente, um espírito próprio, de ter as coisas não em Deus mas em si mesmo. Assim, nesta terra a cisão do céu teve uma contrapartida; a unidade das coisas em Deus foi quebrada, e a partir desse momento o princípio da raça caída é independência, direção própria, auto realização, auto possessão; a carne é justamente isso, e isso jaz por trás de toda a história terrível da revolta no céu e dos destroços na terra. Não há unidade até que Cristo venha, Deus em Cristo. O Adversário tem de enfrentar Deus em Cristo nesta questão, e quando Deus O levantou dentre os mortos e trouce com Ele - como o Primogênito dentre os mortos - a Igreja, o Corpo, Ele obteve a Sua resposta para toda a obra do diabo; e a Igreja, o Corpo de Cristo, representa a vitória de Deus sobre a obra desintegradora, divisória, cismática do diabo. O sim, isso, a pesar de tudo, é verdade. Desde então isto, o que fez no princípio e sempre tem feito, ele tem se dedicado com energia constante, isto é, difamar Deus, e tem tentado difamar Deus desde a ressurreição do Senhor Jesus pela obra que tem feito entre os homens, trabalhando sobre na carne, mesmo dentre cristãos, para provocar cisões e divisões; a carnalidade está por trás de tudo. O inimigo tem feito isso, y ao fazer isso ele tem procurado estabelecer contradição à vitória de Deus. Mas amado, a unidade não está em nós, está em Cristo; a unidade não é a nossa unidade, é a unidade de Cristo. A unidade está numa pessoa. Agora, veja a necessidade de Cristo ser central e supremo.
Como temos dito antes, se temos qualquer outro interesse que estamos a desenvolver, algo que chamamos de testemunho, talvez querendo dizer com isso, um sistema de ensino, ou uma comunhão, ou uma denominação, ou o contrário, o oposto, qualquer uma destas coisas. Bem, a história será que haverão mais divisões, está destinado a acontecer. Se é Cristo, somente Cristo, central e supremo, teremos a resposta para o diabo; teremos o segredo da vitória, teremos o segredo da comunhão, teremos o poder da Sua ressurreição. Ó, quão importante é para que nós vermos que o Corpo representa a Sua vitória. O Corpo é a Sua vitória neste sentido de que é a inversão de toda independência, e essa independência de espírito ou ação é uma violação não somente da verdade do Corpo de Cristo, mas do poder da Sua ressurreição. Agora, isso lhe levará longe. Falhe em reconhecer isso y você não terá o segredo da vitória sobre a morte e o poder do diabo. Não é isso exatamente o que o Apóstolo disse para os Coríntios? "... não discernindo o Corpo do Senhor. Por esta causa há muitos fracos e doentes dentre vocês, e muitos dormem" alguns morrem. Não toda enfermidade e morte, é claro, é para ser responsável pela falha de reconhecer o Corpo de Cristo, mas o Espírito Santo coloca o Seu dedo sobre isso, e diz que muita coisa pode ser responsável por isso. Essa doença poderia ter sido lidada e tratada; essa morte, esse retirar, poderia ter sido desnecessário se tivesse havido um reconhecimento daquilo que o Corpo de Cristo representa e se utilizasse dos valores práticos da vida corporativa dentre os santos. "Algum de vós está doente? Chame aos anciãos da igreja, a fim de que estes orem sobre a pessoa enferma, ungindo-a com óleo em o Nome do Senhor". Anciãos - por quê? Por que isso? Esse é o reconhecimento do princípio corporativo, esse é o reconhecimento do Corpo de Cristo. Aqueles anciãos são só representativos do Corpo, e estão introduzindo o Corpo, representativamente, e esse Corpo representa a Sua vitória, e se o inimigo estiver por trás disto, bem, é através do Corpo com Cabeça que Ele operará contra o inimigo. Podemos estar sofrendo muito mais do que precisamos sofrer porque temos falhado em ver a ordem Divina. O inimigo pode estar fazendo mais caos do que deveria, porque temos falhado em aplicar os meios Divinos. Temos mantido a coisa para nós mesmos e não temos trazido o Corpo para dentro representativamente, não fizemos disto um assunto corporativo. Individualismo pode nos roubar de muita coisa em toda as esferas.
Mas o que estava dizendo era, que o Corpo reverte a independência, y violamos algumas das grandes revelações de Deus quando existe independência, separação, quando só dirigimos a nossa própria carruagem e aramos o nosso próprio sulco, y não reconhecemos que somos parte do todo. Toda essa obra terrível que o inimigo fez é revertida pelo Senhor Jesus, e o funcionamento da Sua reversão dessa obra através do Corpo, a Igreja. Esse é o instrumento para dar a conhecer em ressurreição, ao longo deste século e do séculos vindouros, a grande vitória sobre toda a obra desintegradora da ação e espírito independente de Satanás que ele introduziu na raça. Mas isto está muito profundamente enraizado em nós; a sutileza, o desejo imperceptível da carne em busca de gratificação. Se nos fosse perguntado diretamente se queríamos agradar a nós mesmos, se estávamos atrás da nossa própria gratificação pessoal, se era o nosso prazer e satisfação que estava motivando as nossas vidas e nos dirigindo, nós de uma vez muito veementemente repudiaríamos a sugestão, e provavelmente ficaríamos muito ofendidos com quem fez a sugestão; e no entanto, amado, mais além da nossa mais profunda honestidade, mais além da nossa mais verdadeira sinceridade, está esse componente sútil da natureza caída que muitas vezes sem perceber pelo próprio crente, ele ou ela simplesmente ama ser gratificada, ficar pessoalmente satisfeita, e que não gosta de ser esvaziado e não ter nada. A gratificação e a glória é a própria essência da carne, até quando estamos comprometidos na obra do Senhor. De estabelecer algo PARA O SENHOR, sim, mas os homens sinalam e dizem: "Essa é a obra dela e dele", y nós gostamos muito!" Algo que é de um bom testemunho à fé, um grande monumento - sim, mas é sutilmente o monumento à NOSSA fé. Assim de terrível é isso que está sempre a sair de baixo, encoberto, e, silenciosa e imperceptivelmente, tomando a glória do Senhor para si. O remédio para isso é o Corpo de Cristo praticamente aplicada em princípio. Sim, é isso! É por isso que é tão difícil viver uma vida corporativa com outros crentes, porque você tem de ser crucificado tão completamente. Não existe nada que exija a crucificação mais do que a vida com outros cristãos todos os seus dias. Você diz: "Isso é algo terrível de dizer", mas você sabe do que estou falando. Você tem de adiar, recorrer, consultar, submeter, abandonar. Em mil e uma maneira você tem de pôr seus próprios gostos e desgostos de lado se o Senhor é para obter o Seu objetivo. Ó sim, é o Corpo de Cristo que salva o assunto. É vida corporativa que é o remédio, mas ó amado, esse é o caminho do triunfo, o caminho da vitória. É! é um grande remédio para a carne, um grande remédio para a obra do diabo, mas representa o grande poder de Deus operando em nós. Veja, você nunca entrar no Corpo de Cristo até que você tenha sido crucificado. É porque a carne não crucificada usurpou a vida corporativa dos crentes que existe semelhante contradição e recusa, porque o Corpo representa a exclusão do homem, em si mesmo - carne.
Agora, o Corpo é essencial para a plena compreensão e crescimento e expressão. O corpo é essencial para a plena compreensão. Nenhum indivíduo, e nenhum número de indivíduos isolados e separados, podem chegar à plena compreensão de Cristo. O Senhor construiu tudo sobre esse princípio. Você repara toda a variedade do povo de Deus sendo padronizado, ou, unânimes. Você diz: "Isso seria um aspecto horrível". Seria! Quero dizer isto, o próprio fato de que o Senhor nos constituiu diferente de cada um de nós, faz possível o aspecto variado da compreensão, a qual é a própria contribuição peculiar. E sou capaz de dizer: "Bem, o Senhor mostrou a você ISSO que eu não vi, mas é esplendido"; eu me beneficio disso. E você é capaz de dizer: "Bem isso nunca me chegou, mas graças ao Senhor que posso me beneficiar disso". E assim é todo o Corpo que é necessário até a plena compreensão de Cristo. A oração do Apóstolo é que "... sejamos fortalecidos para compreender com todos os santos..."; é preciso de todos os santos para compreender, e perderemos muita coisa quando ficamos apartados, isolados, separados espiritualmente.
O Corpo é necessário para a plenitude da compreensão, também para o crescimento, porque é o Corpo que cresce, que é edificado, e se edifica até que chegue a plena medida da estatura de um homem em Cristo. Você e eu individualmente nunca alcançaremos a plena medida dessa estatura. Nunca me é prometido que alcançarei a plena medida de Cristo, pessoalmente, mas como um membro, um órgão, ou mesmo um pequenino corpúsculo neste grande organismo espiritual, com todo o resto poderei chegar a Sua plenitude. Levará todo o resto para chegar a Sua plenitude, e enquanto eu estiver apartado, estarei limitado, sem recursos. Na medida em que entre na comunhão do Corpo e reconheça o caminho do Senhor, serei alargado na medida de Cristo.
Na expressão de Cristo a mesma coisa se aplica. Vai ele se manifestar contra o inimigo? Bem, amado, terei muito pouca esperança contra o inimigo numa capacidade apartada; mas se puder introduzir o Corpo, mesmo se é somente dois ou três reunidos no Seu Nome, isso representará o Corpo, e o princípio do Corpo em função e representação está lá; (e o Senhor se compromete com esse princípio) Ele está no meio. O mínimo irreduzível para o Corpo do Senhor é dois, não um. Introduza o Corpo mesmo na sua representação mínima e o Senhor reconhecerá o valor pleno do Corpo, e será manifestado em plenitude através do Corpo. É por isso somente que ficamos muitas vezes paralisados; porque muitas vezes é desesperante para nós tentar conseguir atravessar até que nos envolvamos em cooperação. O Senhor nos mantém para isso. Mas se você pode reunir o povo do Senhor de maneira mais larga, completa na verdadeira compreensão espiritual do encabeçamento de Cristo em relação ao Corpo, a potencia do impacto de Cristo será muito maior em manifestação contra o inimigo, e perante os homens. O Corpo é necessário para a manifestação de Cristo em plenitude, e esse é o método divinamente determinado da plena manifestação de Cristo nos séculos vindouros. O encabeçamento do Senhor Jesus exige o Corpo. Não tantos indivíduos apartados, mas o Corpo; porque uma cabeça implica um corpo, exige um corpo.
Agora, acho que posso encerrar esta fase pelo momento; e para fazer assim, me permita enfatizar mais uma vez o tipo de limitação que deve ser associada com o mero individualismo e separação e independência. Pode haver uma grande coisa realizada pela ação independente, aparentemente; você pode ver coisas e pessoas que são independentes, apartadas, e você pode ver muita coisa aparentemente sendo feita. Agora, a despeito disso, digo mais enfaticamente que isso não leva para onde Deus quer que leve. Pode ser uma superfície ampla mas superficial, sem profundidade. Pode chegar até certo ponto espiritualmente, e não avançar mais. Pode atingir o ponto de conversões; mas conversões, amado, não são o final de Deus, são somente o começo de Deus. Pode haver muito nessa esfera, louvado seja Deus, mas enquanto nos alegramos de cada conversão e cada pedaço da obra que resulta em conversões, será que não temos chegado a ver que existe infinitamente mais do que isso na vontade de Deus? A tragedia é que muitos que tem sido conduzidos até o Senhor não têm sido tomados, e ou têm encalhado ou retrocedido simplesmente porque o fato de eles terem sido trazidos para o Senhor não foi sobre uma apresentação adequada da plenitude de Cristo. Foi na base de eles serem salvos; mas Cristo não entrou no Seu lugar como supremo, soberano Senhor e Cabeça, e muitas vezes você tem de rever o fundamento uma e outra vez simplesmente porque houve uma parada. Bem, você pode ter uma grande quantia de atividade e resultados aparentes - meu ponto não é que isso não tenha valor, mas é isto, que invariável e inevitavelmente, sempre há limitação, se não avançarmos em ver que o Corpo de Cristo representa a Sua plenitude, e não a vida ou obra individual cristã. Não é o nosso serviço individual cristão para o Senhor, é o serviço do Corpo com o qual estamos unidos, que leva à plenitude. Haverá fraqueza, limitação - ah, sim, e mais do que isso, haverá exposição a erros no sentido do mero individualismo, exposição a erros, e numa caída no erro. Acaso não o temos visto uma e outra vez? As coisas ficando marcadas com enganos, confusão, tendo que retirar posições e declarações, e confessar que um erro foi feito, e os cálculos estava todos errados porque havia algo que era independente, individual nesse assunto. Precisamos da cobertura do encabeçamento de Cristo no Seu Corpo dentre os Seus santos para nos poupar disso. Você o pode assumir - você provará ser assim no seu funcionamento - que mera independência individual na vida e serviço do Senhor mais cedo ou mais tarde conduzirá a um ponto de limitação, e um elemento de contradição e confusão entrará aí. Está obrigado a ser assim. Inquirir na Sua Casa é o caminho da orientação ordenada do Senhor. Você está lutando para ter uma orientação independente do Senhor y toda uma série de contradições estão entrando; você realmente não sabe onde está e o que está correto. O Senhor não vai lhe dar aquilo que constituirá a você uma lei para si mesmo em relação a Ele, Ele vai lhe dará a você em relação ao Seu propósito principal. Compartilhe com os filhos do Senhor, traga os que o Senhor proveu para serem companheiros, e nessa multidão do conselheiros você achará sabedoria. No caminho do Senhor você achará clareza.
Você percebe que o princípio é claro e simplesmente nos traz de volta ao ponto onde começamos. Não é fazer do Corpo tudo - Deus proíba! É ver que o Senhor Jesus, como cabeça do Corpo, nos submete ao Seu encabeçamento para a proteção, para a orientação, para a plenitude, para tudo, e nós reconhecemos que nós somos membros de um Corpo e nós não somos unidades individuais meramente. Isto é algo relativo. Nós chegamos a desfrutar de tudo que está em Cristo, e que Cristo é como Cabeça, Soberano, em relação aos santos, em comunhão com os santos, e não em alguma linha apartada nossa própria. Queremos a ajuda total do Senhor? Nos a conseguiremos relativamente e não independentemente.
Que o Senhor nos ajude a aceitar a Sua palavra, que a ponha no seu coração, porque tenho certeza de que aqui está o caminho de uma plenitude que podemos não ter conhecido, entrando no que o Senhor Jesus é pela designação Divina, em maior medida. É este caminho. O Senhor nos dê graça para largar o nosso amor de sermos livres e independentes, e sermos crucificados para essa carne, trazidos para viver sob a Sua soberania, para Ele como supremo.
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